24 de fevereiro de 2012

Grupo Volkswagen duplica lucros e alcança recorde de 15,8 mil milhões de euros

 O grupo alemão de automóveis Volkswagen (VW) anunciou que obteve lucros de 15,8 mil milhões de euros em 2011, o dobro em relação ao ano anterior e batendo o seu máximo histórico.




     Segundo o comunicado da empresa com sede em Wolfsburg, no Norte da Alemanha, os pormenores dos seus resultados do ano passado serão oficialmente anunciados em conferência de imprensa convocada para o próximo dia 12 de março.

     O lucro antes de impostos e amortizações (EBITDA) no ano passado do grupo VW, que agrupa marcas como a Volkswagen, Audi, Seat e Sköda, ascendeu aos 18,9 mil milhões de euros, face aos 8,9 mil milhões conseguidos em 2010.

     O resultado líquido operacional do grupo automóvel alemão chegou em 2011 aos 11,3 mil milhões, mais 57,8 por cento do que no ano anterior.

     O volume de negócios subiu 25,6 por cento para os 159,3 mil milhões de euros, comparando com os 126,9 mil milhões de euros de 2010.

     O grupo VW fabricou 8,49 milhões de carros, mais 15,5 por cento que no ano anterior, passsando pela primeira a barreira dos oito milhões de carros produzidos.

     Com estes resultados, a administração propôs aumentar os dividendos aos acionistas do consórcio até 3 euros para os detentores de títulos ordinários e 3,06 euros para os acionistas com ações preferenciais.

     Para além disso, o grupo VW disse que prossegue a sua "trajetória de crescimento estratégico" através da aquisição completa do segmento de negócio da Porsche em Salzburgo (Áustria), e o aumento da sua participação na MAN, construtora de veículos pesados.


16 de fevereiro de 2012

Subida da taxa de desemprego foi a maior dos últimos 30 anos



     O aumento da taxa de desemprego em 2011 foi o maior desde 1983, a data mais antiga para a qual o Instituto Nacional de Estatística (INE) disponibiliza registos.





      A taxa de desemprego média anual de 2011 situou-se nos 12,7 por cento, segundo números hoje divulgados pelo INE - 1,9 pontos percentuais acima da taxa registada em 2010 (10,8 por cento).

     Os números não são rigorosamente comparáveis, porque o INE fez mudanças de série em 1991 e 1998, e alterou a metodologia de cálculo no início de 2011.

     Tendo esse dado em mente, o aumento de 2010 para 2011 é o maior das últimas três décadas, igualado apenas pela subida da taxa de 2008 para 2009.

     Para além disso, a taxa de desemprego oficial no quarto trimestre de 2011 atingiu os 14 por cento - uma subida de 1,6 pontos percentuais relativamente ao trimestre anterior.

     Também esta é a maior subida da taxa de um trimestre para outro na base de dados do INE desde 1983.


Bial investe 40 milhões em Espanha para entrar no "top" cinco mundial

     A Bial está a investir 40 milhões de euros na sua plataforma em Espanha, 70% dos quais no desenvolvimento de vacinas anti-alérgicas. Objectivo: estar no top 5 mundial na área da imunoterapia alérgica até ao final da década.





     


     “Existem poucas empresas no mundo, umas 15 ou 20, que têm este tipo de vacinas. Trata-se de um mercado que vale cerca de 750 milhões de euros a nível mundial e onde não há grande aposta por parte das multinacionais”, frisou António Portela, CEO da Bial, esta manhã, no Porto, num encontro com jornalistas.

     Diagnosticado o potencial deste nicho de mercado, a Bial decidiu reforçar fortemente as suas operações na área da imunoterapia alérgica, que estão centralizadas em Bilbau, Espanha, com um investimento da ordem dos 40 milhões de euros.

     “Queremos centralizar em Espanha a produção e a investigação na área da imunoterapia alérgica e criar condições para que Bial seja um importante ‘player’ a nível mundial na comercialização e desenvolvimento de vacinas e meios de diagnóstico”, explicou António Portela.

     “Inauguramos agora a nova unidade integrada de produção e investigação, localizada no Parque Tecnológico de Biscaia, em Bilbau, onde investimos cerca de 12 milhões de euros, e prevemos investir mais 28 milhões de euros, nos próximos anos, nos projectos de desenvolvimento de vacinas anti-alérgicas e meios de diagnóstico”, detalhou o mesmo gestor.

     A componente maior do investimento em território espanhol será aplicado em I&D das nove vacinas que a Bial tem actualmente em diferentes fases de desenvolvimento, duas das quais, garantiu Portela, deverão chegar ao mercado entre 2014 e 2015.

     “Prevemos colocar no mercado as nove vacinas nos próximos oito anos”, revelou o CEO da Bial. Tradução comercial: “Chegar ao top-5 mundial até ao final da década”, enfatizou.

     Duas notas adicionais para compreender a dimensão desta ambição: as empresas que operam actualmente nesta área farmacêutica fazem apenas vacinas personalizadas, tal como a Bial Espanha (avia 220 mil “frasquinhos” por ano para Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Cuba e Venezuela), pelo que a empresa portuguesa é uma das poucas, em todo o mundo, que está neste momento a desenvolver vacinas standardizadas.

     O mercado espanhol gerou 30 dos 140 milhões de euros de vendas da Bial no ano passado, tendo a área da imunoterapia contribuído com cerca de 15% para essa performance. “Com o investimento que estamos a realizar, o nosso objectivo é fazer crescer a dois dígitos anuais a facturação nesta área”, fixou António Portela.

     “Conjuntamente com a asma, a doença do foro alérgico constitui a doença crónica de maior prevalência a nível mundial. Estima-se que 150 milhões de pessoas na Europa sofram de doenças alérgicas, perspectivando-se que a prevalência destas patologias continue a aumentar e que em menos de 15 anos mais de metade da população europeia tenha doença alérgica.”

     Além do reforço da aposta na área do tratamento de alergias, a Bial mantém um investimento médio anual de 40 milhões de euros no desenvolvimento de seis medicamentos de raiz (o primeiro, o antiepiléptico Zebinix, está à venda já em 26 países) e novas soluções terapêuticas, nas áreas dos sistemas nervoso central e cardiovascular.

     A Bial vende medicamentos para cerca de meia centena de países, que geram 40% da sua facturação, emprega mais de 800 pessoas e detém instalações em Itália, na Suíça, em Moçambique, em Angola, na Costa do Marfim e no Panamá, além das de grande dimensão que possui em Portugal e em Espanha.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=538745

Trabalhos Realizados Pelo Nosso Grupo

     Apresentamos aqui mais um trabalho que realizamos nas nossas aulas de Economia sobre Henry Ford e Peter Drucker.

http://www.slideshare.net/LenaMarques1/peter-drucker-e-henry-ford

9 de fevereiro de 2012

Grécia: mais de um milhão sem trabalho

   





  O número de desempregados registados oficialmente na Grécia ultrapassou o milhão em Novembro, o que significa mais de 20 por cento de toda a população activa, indicam dados divulgados esta quinta-feira pelo departamento de estatística helénico.

     Um total de 1,029 milhões de pessoas estavam no desemprego em Novembro, com cerca de 164 mil a perder o posto de trabalho no mês anterior e 405 mil nos 12 meses anteriores a Novembro de 2010, de acordo com os dados oficiais.

     O governo grego decidiu esta quinta-feira despedir cerca de 15 mil funcionários públicos, para cumprir uma meta de 150 mil redução de postos de trabalho no Estado, até 2015.

    Quase metade dos desempregados são jovens
     Quase metade dos gregos até aos 24 anos (48 por cento) estão no desemprego. São os jovens e as mulheres quem mais sofre com a recessão no país, que vai actualmente no quinto ano.

     O sindicatos gregos, que acusam o governo de Atenas de se submeter às exigências da troika da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu, apelaram hoje a uma greve de 48 horas em retaliação contra as medidas de austeridade.

     O novo pacote de austeridade prevê ainda um corte de 22 por cento no salário mínimo e uma redução de 15 por cento nas pensões complementares.

3 de fevereiro de 2012

A globalização





http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/compreendglobaliz.htm

BPI valoriza 2,5% depois de ter apresentado prejuízo histórico

     As acções do banco inverteram a tendência de perdas da abertura e já chegaram a valorizar mais de 2,5%, após ter dado conta do primeiro prejuízo da sua história. Um resultado ditado por uma má decisão de que Fernando Ulrich disse não se orgulhar.



















  Os títulos do Banco BPI valorizam 1,71% para 0,476 euros e já chegaram a subir 2,56% para 0,48 euros.

As acções reagem assim depois de o banco ter sido o primeiro dos três principais bancos portugueses a apresentar os resultados de 2011, ano em que registou prejuízos de 203,9 milhões de euros.

No ano passado, o banco perdeu 338,9 milhões de euros com a sua aposta na dívida grega, que Fernando Ulrich resumiu como “uma má decisão”, em que não tem “nenhum orgulho”.

Obrigações para manter até à maturidade foram desvalorizadas em 50%
Com as imparidades registadas no ano passado, o banco desvalorizou a sua carteira de obrigações gregas para manter no balanço até à maturidade em 50% e a carteira daquelas que estão disponíveis para negociação em 64%.

“Com a informação que tínhamos na altura, não se via o risco que se veio a verificar. Mas ultrapassado este caso, a situação do banco como um todo é muito sólida em capital e liquidez.”

As perdas não recorrentes, que incluem 70,9 milhões de euros que resultam de diferenças actuariais na transferência dos fundos de pensões para a Segurança Social, foram parcialmente compensadas por receitas não recorrentes relativas à recompra de títulos do banco e de contribuições em espécie para os fundos de pensões.

Resultado recorrente dá um lucro de 115,9 milhões de euros
Excluindo o impacto de factores recorrentes, o BPI teve um resultado de 115,9 milhões de euros, que fica 37,3% aquém dos 184,8 milhões de euros de lucros que registou em 2010.

"Em base recorrente", os resultados do BPI não surpreenderam o analista André Rodrigues do Caixa BI, que considera o prejuízo do banco um “facto negativo”. “Positivamente, destacamos mais uma vez a actividade internacional, que voltou a apresentar uma rentabilidade elevada” com um retorno dos capitais próprios de 28,9%.

Ainda no sector da banca, o BES valoriza 1,23% para 1,316 euros e o BCP recua 0,71% para 0,14 euros por acção. Ambos os bancos apresentam resultados negativos, mas enquanto o BPI antecipa um prejuízo de 15 milhões de euros para a instituição liderado por Ricardo Salgado, prevê um prejuízo na ordem dos 500 milhões para o banco liderado por Carlos Santos Ferreira.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=535991

2 de fevereiro de 2012

Crédito será mais difícil em Portugal e na Europa

     Bancos nacionais antecipam maior restritividade na concessão de crédito nos próximos meses. Subidas de "spreads" são para continuar.

     A deterioração das expectativas para a actividade económica e para o mercado imobiliário, associada às restrições de balanço, tem ditado um aumento da restritividade na concessão de crédito pela banca. E a tendência é para que o acesso a financiamento se torne ainda mais difícil em Portugal, mas também nos restantes países da Zona Euro.


Portugal vai conseguir voltar aos mercados financeiros em 2013, garante Vítor Gaspar


     Portugal não vai pedir mais tempo ou dinheiro à troika e vai conseguir voltar aos mercados financeiros em 2013. A garantia foi dada pelo Ministro das Finanças hoje, em Londres, numa palestra na London School of Economics.


     Na presença de cerca de 400 pessoas, entre estudantes, profissionais do sector financeiro e o embaixador de Portugal no Reino Unido, o ministro das Finanças desvalorizou a posição das agências de rating sobre Portugal, e disse que "Portugal já está no bom caminho, mas vai demorar algum tempo até recuperar a credibilidade e confiança internacional".

     Num discurso seguido de questões dos estudantes universitários, Vítor Gaspar fez questão de repetir as palavras do primeiro-ministro, Pedro Passo Coelho: Portugal está no bom caminho.

     O responsável pelas finanças nacionais teve um dia preenchido, na capital britânica: de manhã reuniu-se com jornalistas de dois dos principais jornais económicos do país. Mais tarde, Vítor Gaspar encontrou-se com alguns investidores privados, com quem terá assinado contratos de investimento, e com o presidente da Câmara de Comércio Britânico, que representa mais de duas centenas de empresas do país.