30 de abril de 2012

Acerto no IRS supreende rendimentos mais elevados


     Sobretaxa e cortes nos benefícios agrava imposto em 2011. Contribuintes que esperavam receber, afinal terão de pagar. 

     Ao rendimento bruto do agregado familiar será aplicada uma taxa de 3,5%. A partir do valor encontrado será feito o acerto com o montante já retido, escreve o Jornal de Negócios.

     O ministro das Finanças,Vítor Gaspar, anunciou na semana passada que o seu ministério já tinha feito o reembolso a 120 mil pessoas. Ficou por dizer que o montante dos reembolsos é inferior ao do ano passado, cenário provável não só devido à sobretaxa mas também aos cortes nas deduções e benefícios fiscais que vão refletir nas faturas do IRS, sobretudo os de rendimentos mais elevados.




http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2448409&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA

23 de abril de 2012

Bolsas acordam no vermelho após derrota de Sarkozy

     Em Lisboa, os títulos da PT, EDP, Galp e BES estão a pressionar a bolsa que segue com perdas superiores a 1%.


     As bolsas europeias tremeram com o resultado das eleições francesas. O PSI 20, o principal índice da Euronext Lisbon, está a perder 1,04%, cotando nos 5.138, 72 pontos.

     A praça lisboeta está em linha com as principais praças europeias, que abriram no vermelho, como o espanhol MIB a liderar as perdas, ao desvalorizar 2,39%, seguido do Italiano MIB que recua 2,17% e do francês CAC 1,44%.

      São vários os eventos que contribuem ara a maré vermelha que em que esta manhã acordaram, as principais praças europeias, com destaque para o resultado da primeira volta das eleições francesas, essencialmente porque o resultado foi muito mais renhido que o esperado. François Hollande ganhou com 28,5% dos votos, contra os 27% de Nicolas Sarkozy.

     "As eleições francesas são particularmente importantes nesta fase, pois tem ramificações me toda a Europa", sublinham os analista do BPI no Diário de Bolsa de hoje. Essencialmente por causa do tão afamado eixo que tem sido formado pela França e Alemanha no combate à crise da dívida na Europa, que a quebrar teria certamente muitas consequências no quadro político europeu.

     Além das eleições francesas, cuja segunda volta se realiza dia 6 de Maio, os investidores estão também receosos com a crise política na Holanda após as negociações no Goveno holandês relativamente à redução do défice ter falhado, não sendo de excluir a possibilidade de eleições antecipadas.

     Outro dos factores que explica estas quedas é a expectativa de que a actividade industrial na China tenha contraído pelo sexto mês consecutivo.

     A pressionar o índice lisboeta, onde há pouco apenas os títulos do BPI, Mota Engil e da Cimpor estavam acima da linha de água, estão sobretudo as acções do BES, GALP, EDP, PT e Sonae. Os títulos do banco liderado por Ricardo Salgado perdem 3,77% para os 0,56 euros.

     No mesmo sentido, os papéis da Galp regridem 1,5%, cotando nos 10,84 euros. Já os títulos da EDP e EDP Renováveis recuam 1,47%, para os 2,07 euros, e 1,27% para os 10,86 euros, respectivamente. Destaque ainda para os papéis de outro peso pesado. A Portugal Telecom desvalorizava 0,41% negociando nos 3,90 euros, enquanto a Sonae recuava 2,35% para os 0,41 euros.

     Por outro lado, a impedir que a bolsa portuguesa registasse maiores quedas - é desde a abertura a que menos cai na Europa - estão as acções do BPI que já avançaram 2,7% para os 0,41 euros - que apresentou resultados na passada sexta-feira altura em que se ficou a saber que o La Caixa (através do Caixabank) assinou um contrato de promessa de compra e venda da participação de 18,9% do Banco Itaú no BPI.

     O banco liderado por Fernando Ulrich apresentou no 1º trimestre de 2012 um lucro consolidado de 39,3 mil milhões. A margem financeira caiu 22%, em termos homólogos, e o rácio de capital Cre Tier 1 situava-se nos 9,40% em 31 de Março de 2012. As necessidades líquidas de refinanciamento de dívida de médio e longo prazo são praticamente nulas até final de 2016.

     Fora dos mercados accionistas, o ‘brent', que serve de referência às importações portuguesas, perde 0,24% para os 118,48 dólares por barril.

     No mercado cambial, o euro valoriza 0,43% para os 1,3162 dólares.

     Já o ouro recua 0,17% até aos 1640,07 dólares a onça.