O euro deprecia 0,23% para os 1,2339 dólares, a quarta sessão consecutiva de quedas. A moeda única está a ser severamente fustigada pelo cerco da crise à Grécia e a Espanha, cotando-se em mínimos quase dois anos. No mês de Maio, a moeda única caiu 6,5%, o pior mês desde Setembro de 2011.
"O dólar americano é o vencedor, por agora, devido à aversão ao risco", disse Lee Wai Tuck, estratega da Forecast Pte, em Singapura.
A moeda única deprecia ainda 0,25% face ao iene e 0,01% face ao franco suíço. Em sentido inverso, o euro aprecia 0,60% em relação à libra.
Fora do mercado cambial, os preços do petróleo estão a negociar próximos do valor mais baixo de fecho em sete meses. O ‘brent', que serve de referência às importações portuguesas cai 1,43% para os 100,41 dólares por barril.
Na mesma linha, o crude, negociado em Nova Iorque, regride 1,14% para os 85,54 dólares. Em ambos os casos, esta é a quarta descida consecutiva de quedas do "ouro negro".
A contribuir para a desvalorização do petróleo estão os resultados do índice PMI relativo à indústria manufactureira chinesa, que caiu mais do que o esperado (de 53.3 para os 50.4 pontos).
"Há muita escuridão lá fora", disse à Bloomberg Gordon Kwan, analista da Mirae Asset Securities, em Hong Kong.
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