1 de junho de 2012

Direitos Humanos - A Mutilação Genital no Mundo

A temática dos Direitos Humanos é muito importante na nossa sociedade, sociedade essa onde a mulher possui cada vez mais um papel relevante. no entanto, existem ainda sociedades onde os direitos humanos não são respeitados especialmente os direitos das mulheres, com vista a explorar uma das violações desses direitos - a mutilação genital- decidimos realizar um trabalho sobre a mesma.

Direitos Humanos - A Questão dos Direitos Humanos na China

Aqui está mais um dos trabalhos que nos propusemos a explorar, os Direitos Humanos, dando maior incidência aos direitos humanos na China, uma potência que viola os direitos humanos sem que ninguém tente mudar a violação dos mesmos.


Crise na Europa e China pressionam euro e petróleo

     A moeda única está a cotar em mínimos de quase dois anos, enquanto o “ouro negro” negoceia próximo do valor mais baixo em sete meses.

    O euro deprecia 0,23% para os 1,2339 dólares, a quarta sessão consecutiva de quedas. A moeda única está a ser severamente fustigada pelo cerco da crise à Grécia e a Espanha, cotando-se em mínimos quase dois anos. No mês de Maio, a moeda única caiu 6,5%, o pior mês desde Setembro de 2011.

     "O dólar americano é o vencedor, por agora, devido à aversão ao risco", disse Lee Wai Tuck, estratega da Forecast Pte, em Singapura.

     A moeda única deprecia ainda 0,25% face ao iene e 0,01% face ao franco suíço. Em sentido inverso, o euro aprecia 0,60% em relação à libra.

     Fora do mercado cambial, os preços do petróleo estão a negociar próximos do valor mais baixo de fecho em sete meses. O ‘brent', que serve de referência às importações portuguesas cai 1,43% para os 100,41 dólares por barril.

     Na mesma linha, o crude, negociado em Nova Iorque, regride 1,14% para os 85,54 dólares. Em ambos os casos, esta é a quarta descida consecutiva de quedas do "ouro negro".

     A contribuir para a desvalorização do petróleo estão os resultados do índice PMI relativo à indústria manufactureira chinesa, que caiu mais do que o esperado (de 53.3 para os 50.4 pontos).

     "Há muita escuridão lá fora", disse à Bloomberg Gordon Kwan, analista da Mirae Asset Securities, em Hong Kong.

"Redução da dívida é tarefa para muitos anos", diz Vítor Gaspar

     O ministro das Finanças afirmou que "Portugal terá de concretizar uma trajetória sustentada de redução de dívida pública durante muitos anos."


     O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, disse hoje no Porto que Portugal tem mesmo de mudar de vida quanto à dívida pública e alertou que os ajustamentos se vão prolongar por um longo período.

     "Portugal terá de concretizar uma trajetória sustentada de redução de dívida pública durante muitos anos", avisou o ministro, ao proferir a conferência "Da Dívida Pública ao Crédito Público", que encerrou o Dia da Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

     Para o ministro, a "urgente" e "profunda" reforma das finanças públicas portuguesas, "que permita uma relação estável e saudável com a dívida pública", vai implicar que se transforme "profundamente" as práticas e os procedimentos orçamentais.

     Vítor Gaspar recuou ao século XIX para recordar várias situações de bancarrota em Portugal e lembrou as três ocasiões, no pós-25 de Abril, em que o país teve de pedir ajuda internacional.

     Evitar erros do passado
     Durante todo este tempo, o país "não tem resolvido o problema da sustentabilidade de níveis significativos de dívida pública financiados em condições de mercado aberto e organizado" e esta é a hora de o fazer, "para evitar que sejam repetidos erros do passado", declarou.

     Nesse contexto, "será necessário mudar regras, normas, comportamentos e formas de organização para garantir a persistência e a robustez do crédito público", observou Vítor Gaspar, afirmando que tal mudança "tem de ser gerada pelo exercício do debate democrático, iluminado por argumentos de razão pública".

     Acrescentou que o Governo "está empenhado em participar nesse debate aberto com todas as forças políticas interessadas".
     O ministro não se mostrou disponível para responder a perguntas dos jornalistas sobre questões da atualidade.

http://expresso.sapo.pt/reducao-da-divida-e-tarefa-para-muitos-anos-diz-vitor-gaspar=f730078#ixzz1wY96s7sY


Instabilidade nos mercados europeus leva bolsa a queda acentuada

      A bolsa portuguesa continua a ser arrastada pelas frequentes quedas das empresas europeias. As empresas portuguesas líderes em diversos setores viram no dia de hoje as suas ações a caírem, na ordem dos dois por cento, sendo que a mais afetada foi a Galp Energia, com uma queda de cinco por cento.

     A bolsa de valores portuguesa acentuou a descida da sessão e continua a ser arrastada pelas quedas com valores superiores a um por cento nos vários mercados europeus.

     O PSI-20 baixou agora para 4.438,52 pontos, uma média de 1,66 por cento, sendo que cinco ações mantêm-se em alta e outras 12 em queda e ainda três inalteradas. Já o STOXX 600 caiu para os 1,09 por cento, em 237,11 pontos, abalando as praças europeias.

     A grande preocupação europeia continua de olhos postos na Espanha, que tem visto os seus juros de dívida a subir, depois de afastada a hipótese de socorro do FMI.

     Por terras lusas, verifica-se a queda da Galp Energia em cinco por cento, principal responsável pela queda da bolsa nacional. A empresa petrolífera perde agora 5,11 por cento para os 9,134 euros, no mesmo dia em que se assinala uma baixa em Londres, no barril do Brent, para os 100 dólares, valor que já não se encontrava neste patamar desde outubro do ano passado.

     No setor da energia, temos duas variáveis, com a EDP a baixar para os 1,668 por cento, em 1,667 euros, já a EDP Renováveis, verificou uma subida na ordem dos 1,52 por cento, em 2,874 euros.

     Ainda no panorama nacional, a PT Telecomunicações segue pelo mesmo caminho, continuando a cair, desta vez em 0,62 por cento, para os 3,035 euros, atingindo os mínimos de 1996, sendo que Zeinal Brava, CEO da empresa, já anunciou um repensar no que toca à distribuição de dividendos.

     Na banca, o BES, caiu para os 2,85 por cento, em 0,443 euros e o BCP em 0,98 por cento para os 0,101 euros.

     A Zon Multimédia também verificou descidas na ordem dos 2,33 por cento, para 2,051 euros, num momento em que se fala na injeção de capital por parte da angolana, Isabel dos Santos, que recentemente adquiriu uma cota maior da empresa.

     A Jerónimo Martins, também faz parte do condicionamento do índice do PSI-20, com a queda das ações do Pingo Doce em 2,51 por cento para os 14,005 euros.


http://www.ptjornal.com/201206018413/geral/economia/instabilidade-nos-mercados-europeus-leva-bolsa-a-queda-acentuada.html

Desemprego: Governo revê previsões e espera agravamento da taxa para 15,5% este ano e 16% em 2013

       O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou hoje previsões mais pessimistas para a taxa de desemprego, esperando agora um agravamento da taxa para os 15,5 por cento este ano e para 16 por cento no próximo ano.

     Numa declaração realizada após uma reunião com os parceiros sociais, o ministro reviu as previsões que o Governo enviou há menos de um mês para a Comissão Europeia no âmbito do Documento de Estratégia Orçamental (DEO), prevendo uma nova deterioração.

     Os novos números apontam agora para uma taxa de desemprego média para a totalidade deste ano de 15,5 por cento, ao contrário dos 14,5 anteriormente esperados, e de 16 por cento, contra uma melhoria esperada para os 14,1 por cento, incluído no anexo que tanta polémica deu por não ter sido entregue aos deputados na mesma altura que o DEO foi entregue à Assembleia da República.

http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2012/06/01/desemprego-governo-reve-previsoes-e-espera-agravamento-da-taxa-para-155-este-ano-e-16-em-2013

25 de maio de 2012

Avaliação bancária sobe pela primeira vez num ano

     O preço médio de avaliação bancária em Portugal registou uma subida mensal de 0,3% em Abril, face ao mês anterior. São mais 3 euros. O valor corresponde à primeira subida num ano.

     De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor médio do metro quadrado da habitação no território nacional está agora nos 1.055 euros.

     Mas se a comparação for feita com o período homólogo do ano anterior, então o valor desceu 8,6%.

     A região de Lisboa lidera as descidas: registou um valor médio de avaliação de 1.248 euros/m2, de onde resultam decréscimos de 0,2% e de 10,6%, respetivamente, face aos meses anterior e homólogo.

     Já na Área Metropolitana do Porto, o valor médio da avaliação situou-se em 989 euros/m2, a que corresponde uma descida de 0,3% em cadeia e uma queda homóloga de 8,7%.

     Por tipologia, o valor médio de avaliação bancária dos apartamentos caiu 0,2% face a Março de 2012, para 1.088 euros/m2 e desceu 9,9% face ao período homólogo de 2011.

     Já o valor médio de avaliação bancária das moradias situou-se em 995 euros/m2 em Abril, ou seja, aumentou 0,3% face ao mês anterior e baixou 6,4% face ao mesmo mês do ano anterior.

     Esta avaliação é essencial para quem quer comprar casa através de crédito bancário.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/avaliacao-bancaria-bancos-ine-casa-habitacao-agencia-financeira/1350808-1729.html

Administração do Metro do Porto renuncia ao cargo



     Os membros do conselho de administração da Metro do Porto pediram hoje a renúncia ao cargo, por não ter sido deliberado, em assembleia-geral, a eleição de novos corpos sociais.

     O presidente da mesa da assembleia-geral, Valentim Loureiro, afirmou que «não apareceu nenhuma proposta com qualquer lista para ser eleita» na reunião de accionistas.

     Na ordem dos trabalhos da reunião de accionistas da empresa constava, além da aprovação das contas consolidadas da empresa, que foram aprovadas, a eleição de novos órgãos sociais.

     Ricardo Fonseca, que agora renuncia ao cargo de presidente do conselho de administração da Metro e cujo mandato já terminou em Dezembro de 2010, já tinha deixado o aviso na última assembleia-geral da empresa, em 29 de Março.

     Em causa está o impasse quanto à definição de um novo modelo de governação da empresa, que terá que ser coordenado entre os accionistas Estado e Junta Metropolitana do Porto (JMP).

     Apesar de composto por sete elementos, o CA já estava apenas com quatro elementos (três executivos e um vogal não executivo), tendo em conta que em meados do ano passado dois representantes do accionista Área Metropolitana do Porto (AMP) abandonaram a empresa de transportes.

     Marco António Costa deixou o cargo de vogal não executivo para assumir a Secretaria de Estado da Segurança Social do actual Governo e Mário Almeida, presidente da Câmara de Vila do Conde, anunciou em Julho de 2011 renunciar ao mesmo cargo.

     Também o vereador da Câmara do Porto Gonçalo Gonçalves renunciou ao cargo em Março.

     «Estou bastante triste com tudo o que se está a passar», disse Valentim Loureiro, acrescentando estar «pasmado» com a indefinição por parte do Governo.

     No âmbito do Plano Estratégico dos Transportes 2011-2015, o Governo pretende reestruturar as empresas públicas do sector dos transportes, tendo como objectivo criar uma administração conjunta à Metro do Porto e Sociedade dos Transportes Colectivos do Porto (STCP).

     Para isso, é necessário que haja uma revisão dos estatutos das empresas, que terão que ser aceites pela JMP.

    O Governo já afirmou que os conselhos de administração das empresas serão reduzidos para três elementos, «sendo apenas admissíveis excepções a esta regra empresas e organismos cuja especial complexidade de actuação recomende a manutenção de cinco elementos».

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=50351

11 de maio de 2012

"Zona Euro pode suportar saída da Grécia", diz ministro alemão

     Ministro das Finanças alemão apelou à Grécia para cumprir os compromissos assumidos internacionalmente, mas garantiu que a zona euro tem condições para suportar a saída do país da moeda única.

     O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, afirmou hoje, em entrevista ao jornal "Rheinische Post", que a zona euro "está mais resistente" e tem condições para suportar uma saída da Grécia da moeda única.

     Os riscos de contágio a outros países são agora menores e a eurozona no seu conjunto é mais resistente", garantiu o político democrata-cristão.

     Simultaneamente, Schäuble exortou a Grécia a cumprir os compromissos assumidos com a comunidade internacional, afirmando que os países da Europa e os credores privados de Atenas "já foram bastante generosos".

     O ministro alemão disse ainda que se fez "tudo o que foi possível" para salvar a Grécia da bancarrota, mas que "o país tem de compreender que é necessário respeitar os seus compromissos".


     Não há alternativa à austeridade     "É perigoso fazer crer aos cidadãos que há outro caminho, mais fácil, para sanear as suas finanças e evitar a austeridade, o que é um disparate", declarou.

     Entretanto, decorre em Atenas a terceira tentativa para formar novo Governo, após as legislativas de domingo passado, em que nenhum partido obteve maioria absoluta.

     Depois do fracasso dos conservadores e da esquerda radical, cabe agora aos socialistas do PASOK tentar formar uma coligação e evitar novas eleições, num momento em que as dificuldades financeiras do país se adensam.

     Na mesma entrevista, Schäuble rejeitou também a adoção de programas de crescimento na zona euro fomentados por novas dívidas.


     Mais reformas estruturais     "Pegar em dinheiro que não se tem, não é fazer política de crescimento, esse é o caminho errado", disse o ministro alemão, advertindo que Berlim irá ter muita atenção a este aspeto nas negociações a nível europeu para uma nova estratégia de crescimento a aprovar no Conselho Europeu de 28 de junho.

     Para Schäuble, o aumento da procura privada, base do crescimento, "deve ser reforçado, fomentando a confinaça dos consumidores e investidores nas finanças públicas".

     Por isso, a questão fulcral de uma estratégia de crescimento para os países do euro é reforçar a sua competitividade, através de mais reformas estruturais, sublinhou.

http://expresso.sapo.pt/zona-euro-pode-suportar-saida-da-grecia-diz-ministro-alemao=f725204#ixzz1uZFZWZkB

10 de maio de 2012

Número de pessoas que recebe subsídio de desemprego nos EUA é o mais baixo desde 2008



     Pedidos de subsídio de desemprego nos EUA ficaram abaixo do esperado pelos economistas, tal como o número de norte-americanos que continuam a receber esta protecção face ao desemprego. O que acalma os receios de que a melhoria do mercado de trabalho dos EUA estava a deteriorar-se.



     Há mais de quatro anos que não eram tão poucos os habitantes dos Estados Unidos habilitados para receber subsídios de desemprego.

     O número de pessoas que continua a estar qualificada para receber os subsídios de desemprego nos EUA fixou-se em 3,23 milhões de pessoas, na semana que terminou a 28 de Abril, divulgou hoje o Departamento do Trabalho norte-americano. Não se registava um número tão baixo desde Julho de 2008.

     O valor ficou abaixo do previsto pelos economistas, que era de 3,28 milhões. Na semana anterior, eram 3,29 milhões os qualificados para receber estes benefícios.

     Do mesmo modo, também o número de novos pedidos de subsídios de desemprego nos EUA ficou abaixo do esperado na semana passada, com 367 mil novos pedidos, contra os 368 mil esperados na sondagem da Bloomberg. Na semana anterior, o número foi revisto em alta para 368 mil pedidos.

     Os dados do emprego de hoje acabam por minimizar os receios de que o mercado laboral dos Estados Unidos está a sentir um congelamento da recente melhoria, dado que os últimos dados tinham vindo a apontar para uma tendência negativa.

     “Parece que os números estão inverter para a tendência de queda que foi, brevemente, interrompida”, declarou à Reuters o analista do Commonwealth Foreign Exchange, Omer Esiner.

4 de maio de 2012

Fundo de pensões do banco central da Noruega desfaz-se de toda a dívida portuguesa

  


     O fundo que é gerido pelo banco central da Noruega vendeu todas as obrigações portuguesas e irlandesas e reduziu o investimento em títulos espanhóis e italianos no primeiro trimestre. A Zona Euro enfrenta "desafios consideráveis", considera.





















   O fundo de pensões do Norges Bank vendeu toda a dívida portuguesa que tinha em carteira nos primeiros três meses do ano. As obrigações irlandesas também desapareceram desta aplicação.

     O fundo de pensões global norueguês “vendeu todas as dívidas soberanas portuguesas e irlandeses no primeiro trimestre”, indicou a empresa num comunicado presente no site do Norges Bank Investment Mangament, o banco central da Noruega, que gere o fundo de pensões.

    
     A decisão de desinvestimento aconteceu num período de recuo das rendibilidades exigidas pelos investidores para trocarem dívida portuguesa, que desceram para níveis anteriores ao resgate financeiro a Portugal.

     “A previsibilidade é importante para um investidor a longo prazo e a Zona Euro enfrenta desafios consideráveis a nível estrutural e monetário”, afirmou Yngve Slyngstad, o CEO do Norges Bank Investment Management (NBIM), no comunicado, para justificar a decisão.

     Portugal e Irlanda não foram casos únicos no desinvestimento. Foram também reduzidas as apostas em dívida soberana de países, “incluindo Itália, Espanha e Reino Unido”, de acordo com o documento. No primeiro trimestre, intensificou-se o receio de que Espanha possa ter de recorrer a uma forma de assistência financeira para conseguir evitar o incumprimento.

     O aumento de compras em Obrigações do Tesouro norte-americano foi uma realidade, anunciou, pelo contrário, o fundo de investimento nórdico. A opção foi também adquirir obrigações emitidas pelo Brasil, México, Índia, Coreia do Sul e Indonésia, apontou o fundo de investimento.

     O fundo de pensões global da Noruega reduziu os investimentos em obrigações soberanas denominadas em euros de 43%, no final do ano passado, para 39%, no final de Março, como salienta a agência Bloomberg.

     No que diz respeito ao mercado accionista, o fundo soberano Norges Bank é, ainda assim, um dos que mais investe em cotadas portuguesas. Como calculou o Negócios, o fundo soberano como um todo, e não especificamente o fundo de pensões, detinha 495,2 milhões de euros em empresas de Lisboa no final de Abril.

     O valor de mercado do fundo de pensões norueguês aumentou para 3.496 mil milhões de coroas norueguesas (462,8 mil milhões de euros), tendo sido impulsionado, sobretudo, pelo desempenho do mercado accionista.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=554853

30 de abril de 2012

Acerto no IRS supreende rendimentos mais elevados


     Sobretaxa e cortes nos benefícios agrava imposto em 2011. Contribuintes que esperavam receber, afinal terão de pagar. 

     Ao rendimento bruto do agregado familiar será aplicada uma taxa de 3,5%. A partir do valor encontrado será feito o acerto com o montante já retido, escreve o Jornal de Negócios.

     O ministro das Finanças,Vítor Gaspar, anunciou na semana passada que o seu ministério já tinha feito o reembolso a 120 mil pessoas. Ficou por dizer que o montante dos reembolsos é inferior ao do ano passado, cenário provável não só devido à sobretaxa mas também aos cortes nas deduções e benefícios fiscais que vão refletir nas faturas do IRS, sobretudo os de rendimentos mais elevados.




http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2448409&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA

23 de abril de 2012

Bolsas acordam no vermelho após derrota de Sarkozy

     Em Lisboa, os títulos da PT, EDP, Galp e BES estão a pressionar a bolsa que segue com perdas superiores a 1%.


     As bolsas europeias tremeram com o resultado das eleições francesas. O PSI 20, o principal índice da Euronext Lisbon, está a perder 1,04%, cotando nos 5.138, 72 pontos.

     A praça lisboeta está em linha com as principais praças europeias, que abriram no vermelho, como o espanhol MIB a liderar as perdas, ao desvalorizar 2,39%, seguido do Italiano MIB que recua 2,17% e do francês CAC 1,44%.

      São vários os eventos que contribuem ara a maré vermelha que em que esta manhã acordaram, as principais praças europeias, com destaque para o resultado da primeira volta das eleições francesas, essencialmente porque o resultado foi muito mais renhido que o esperado. François Hollande ganhou com 28,5% dos votos, contra os 27% de Nicolas Sarkozy.

     "As eleições francesas são particularmente importantes nesta fase, pois tem ramificações me toda a Europa", sublinham os analista do BPI no Diário de Bolsa de hoje. Essencialmente por causa do tão afamado eixo que tem sido formado pela França e Alemanha no combate à crise da dívida na Europa, que a quebrar teria certamente muitas consequências no quadro político europeu.

     Além das eleições francesas, cuja segunda volta se realiza dia 6 de Maio, os investidores estão também receosos com a crise política na Holanda após as negociações no Goveno holandês relativamente à redução do défice ter falhado, não sendo de excluir a possibilidade de eleições antecipadas.

     Outro dos factores que explica estas quedas é a expectativa de que a actividade industrial na China tenha contraído pelo sexto mês consecutivo.

     A pressionar o índice lisboeta, onde há pouco apenas os títulos do BPI, Mota Engil e da Cimpor estavam acima da linha de água, estão sobretudo as acções do BES, GALP, EDP, PT e Sonae. Os títulos do banco liderado por Ricardo Salgado perdem 3,77% para os 0,56 euros.

     No mesmo sentido, os papéis da Galp regridem 1,5%, cotando nos 10,84 euros. Já os títulos da EDP e EDP Renováveis recuam 1,47%, para os 2,07 euros, e 1,27% para os 10,86 euros, respectivamente. Destaque ainda para os papéis de outro peso pesado. A Portugal Telecom desvalorizava 0,41% negociando nos 3,90 euros, enquanto a Sonae recuava 2,35% para os 0,41 euros.

     Por outro lado, a impedir que a bolsa portuguesa registasse maiores quedas - é desde a abertura a que menos cai na Europa - estão as acções do BPI que já avançaram 2,7% para os 0,41 euros - que apresentou resultados na passada sexta-feira altura em que se ficou a saber que o La Caixa (através do Caixabank) assinou um contrato de promessa de compra e venda da participação de 18,9% do Banco Itaú no BPI.

     O banco liderado por Fernando Ulrich apresentou no 1º trimestre de 2012 um lucro consolidado de 39,3 mil milhões. A margem financeira caiu 22%, em termos homólogos, e o rácio de capital Cre Tier 1 situava-se nos 9,40% em 31 de Março de 2012. As necessidades líquidas de refinanciamento de dívida de médio e longo prazo são praticamente nulas até final de 2016.

     Fora dos mercados accionistas, o ‘brent', que serve de referência às importações portuguesas, perde 0,24% para os 118,48 dólares por barril.

     No mercado cambial, o euro valoriza 0,43% para os 1,3162 dólares.

     Já o ouro recua 0,17% até aos 1640,07 dólares a onça.

9 de março de 2012

Dinamarca vai restabelecer controlo nas suas fronteiras

    A Dinamarca vai restabelecer o controlo alfandegário nas fronteiras com a Alemanha e a Suécia, anunciou hoje o ministro das Finanças dinamarquês, na sequência de um acordo político entre o governo e a extrema-direita.

Claus Hjort Frederiksen, ministro das Finanças dinamarquês



     "Alcançámos um acordo para reintroduzir os controlos alfandegários nas fronteiras da Dinamarca o mais rapidamente possível", declarou o ministro Claus Hjort Frederiksen.

     A medida dinamarquesa, que deve entrar em vigor dentro de duas a três semanas, segundo o ministro, vai traduzir-se em controlos sobretudo na fronteira com a Alemanha, mas também nos portos e na ponte de Oeresund, que liga a Suécia à Dinamarca.

     A ideia dos controlos reforçados no interior da União Europeia, recentemente defendida por França e Itália para combater a imigração ilegal, foi proposta na Dinamarca pelo Partido do Povo Dinamarquês (PPD, extrema-direita), e pela líder, Pia Kjaergaard, como forma de combater a imigração ilegal e a criminalidade organizada.

     "Nos últimos anos, assistimos a um aumento do crime transfronteiriço e isto é feito para prevenir este problema. Vamos construir novas instalações na fronteira germano-dinamarquesa com novos equipamentos eletrónicos", disse o ministro.

     A decisão dinamarquesa é anunciada um dia antes da data prevista para a apresentação pela Comissão Europeia aos ministros do Interior dos 27 reunidos em Bruxelas as novas condições para uma reintrodução temporária dos controlos nas fronteiras dentro do Espaço Schengen.

     A Dinamarca é um dos 25 países que integram o Espaço Schengen, criado para permitir a cerca de 400 milhões de pessoas circular livremente da Finlândia à Grécia, de Portugal à Polónia, sem mostrar o passaporte.

     Dos 27 Estados-membros da UE, apenas o Reino Unido e a Irlanda, países insulares, decidiram manter-se fora do Espaço Schengen, que inclui em contrapartida três países não membros da UE: Suíça, Noruega e Islândia.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1849537&seccao=Europa&page=-1

2 de março de 2012

Passos Coelho admite que desemprego é “muito elevado” e preocupante




     O primeiro-ministro admitiu nesta sexta-feira que a taxa de desemprego em Portugal é “muito elevada” e disse que o Governo está a acompanhar a situação com “muita atenção e preocupação”, até porque a tendência será para um aumento nos próximos meses.




     Passos Coelho, que reagia no final de um Conselho Europeu em Bruxelas aos números divulgados na véspera pelo Eurostat, que colocam o país como o terceiro Estado-membro da União Europeia (UE) com uma taxa de desemprego mais elevada, de 14,8%, reconheceu ainda que o fenómeno está a atingir “de forma muito dura” os jovens e algumas regiões do país, designadamente a região norte.

    O primeiro-ministro observou ainda que a tendência será para o valor subir ao longo do ano antes de abrandar no segundo semestre.

     O chefe de Governo sustentou que os valores actuais significam que é necessário uma “determinação muito grande” na implementação de “medidas de transformação estrutural” que permita a Portugal ter um caminho de crescimento sustentável, e “uma atenção redobrada a todas as medidas programas de mais curto e médio prazo” sobretudo destinadas a facilitar o acesso dos jovens ao mercado de trabalho.

     Passos Coelho confirmou ainda que o Governo português apresentou à Comissão Europeia um programa de medidas de combate ao desemprego entre os jovens, que gostaria de ver em andamento já dentro de dois meses.

     Passos Coelho explicou que se trata de “uma iniciativa que vinha já sendo preparada em Portugal há algum tempo”, tendo o Governo aproveitado o facto de em Janeiro o executivo comunitário ter proposta uma acção concertada com os oito Estados-membros com taxas de desemprego juvenil mais elevadas para “acelerar esses trabalhos” e comunicar a Bruxelas as intenções de Lisboa “quanto ao desenvolvimento de um programa que responda ao problema”.

     “A intenção é o mais tardar até maio ter estes programas em andamento”, apontou.

     O primeiro-ministro indicou que a proposta se baseia essencialmente numa reprogramação estratégica dos fundos estruturais e estimou que a concretização de diversas medidas possa representar valores entre os 400 e 600 milhões de euros, beneficiando pelo menos 70 mil jovens.

     “Trata-se de um conjunto de medidas que visam criar uma espécie de passaporte jovem em tudo o que envolve estágios profissionais e primeiras oportunidades de emprego, em todos os sectores, com algum destaque para a área da agricultura, mas em todas as áreas sectoriais”, explicou.

     Lembrando que Bruxelas tem a palavra final sobre a proposta de programa português -- cujo “trabalho de concepção ficou concluído” e será apresentado publicamente “muito oportunamente” -, Passos Coelho explicou que naturalmente as autoridades portuguesas estão “disponíveis para aprofundar ou rever alguns aspectos com a Comissão Europeia”, sendo de resto natural que o executivo comunitário possa dar conta a Lisboa de “algumas boas práticas avançadas por outros países”.

24 de fevereiro de 2012

Grupo Volkswagen duplica lucros e alcança recorde de 15,8 mil milhões de euros

 O grupo alemão de automóveis Volkswagen (VW) anunciou que obteve lucros de 15,8 mil milhões de euros em 2011, o dobro em relação ao ano anterior e batendo o seu máximo histórico.




     Segundo o comunicado da empresa com sede em Wolfsburg, no Norte da Alemanha, os pormenores dos seus resultados do ano passado serão oficialmente anunciados em conferência de imprensa convocada para o próximo dia 12 de março.

     O lucro antes de impostos e amortizações (EBITDA) no ano passado do grupo VW, que agrupa marcas como a Volkswagen, Audi, Seat e Sköda, ascendeu aos 18,9 mil milhões de euros, face aos 8,9 mil milhões conseguidos em 2010.

     O resultado líquido operacional do grupo automóvel alemão chegou em 2011 aos 11,3 mil milhões, mais 57,8 por cento do que no ano anterior.

     O volume de negócios subiu 25,6 por cento para os 159,3 mil milhões de euros, comparando com os 126,9 mil milhões de euros de 2010.

     O grupo VW fabricou 8,49 milhões de carros, mais 15,5 por cento que no ano anterior, passsando pela primeira a barreira dos oito milhões de carros produzidos.

     Com estes resultados, a administração propôs aumentar os dividendos aos acionistas do consórcio até 3 euros para os detentores de títulos ordinários e 3,06 euros para os acionistas com ações preferenciais.

     Para além disso, o grupo VW disse que prossegue a sua "trajetória de crescimento estratégico" através da aquisição completa do segmento de negócio da Porsche em Salzburgo (Áustria), e o aumento da sua participação na MAN, construtora de veículos pesados.


16 de fevereiro de 2012

Subida da taxa de desemprego foi a maior dos últimos 30 anos



     O aumento da taxa de desemprego em 2011 foi o maior desde 1983, a data mais antiga para a qual o Instituto Nacional de Estatística (INE) disponibiliza registos.





      A taxa de desemprego média anual de 2011 situou-se nos 12,7 por cento, segundo números hoje divulgados pelo INE - 1,9 pontos percentuais acima da taxa registada em 2010 (10,8 por cento).

     Os números não são rigorosamente comparáveis, porque o INE fez mudanças de série em 1991 e 1998, e alterou a metodologia de cálculo no início de 2011.

     Tendo esse dado em mente, o aumento de 2010 para 2011 é o maior das últimas três décadas, igualado apenas pela subida da taxa de 2008 para 2009.

     Para além disso, a taxa de desemprego oficial no quarto trimestre de 2011 atingiu os 14 por cento - uma subida de 1,6 pontos percentuais relativamente ao trimestre anterior.

     Também esta é a maior subida da taxa de um trimestre para outro na base de dados do INE desde 1983.


Bial investe 40 milhões em Espanha para entrar no "top" cinco mundial

     A Bial está a investir 40 milhões de euros na sua plataforma em Espanha, 70% dos quais no desenvolvimento de vacinas anti-alérgicas. Objectivo: estar no top 5 mundial na área da imunoterapia alérgica até ao final da década.





     


     “Existem poucas empresas no mundo, umas 15 ou 20, que têm este tipo de vacinas. Trata-se de um mercado que vale cerca de 750 milhões de euros a nível mundial e onde não há grande aposta por parte das multinacionais”, frisou António Portela, CEO da Bial, esta manhã, no Porto, num encontro com jornalistas.

     Diagnosticado o potencial deste nicho de mercado, a Bial decidiu reforçar fortemente as suas operações na área da imunoterapia alérgica, que estão centralizadas em Bilbau, Espanha, com um investimento da ordem dos 40 milhões de euros.

     “Queremos centralizar em Espanha a produção e a investigação na área da imunoterapia alérgica e criar condições para que Bial seja um importante ‘player’ a nível mundial na comercialização e desenvolvimento de vacinas e meios de diagnóstico”, explicou António Portela.

     “Inauguramos agora a nova unidade integrada de produção e investigação, localizada no Parque Tecnológico de Biscaia, em Bilbau, onde investimos cerca de 12 milhões de euros, e prevemos investir mais 28 milhões de euros, nos próximos anos, nos projectos de desenvolvimento de vacinas anti-alérgicas e meios de diagnóstico”, detalhou o mesmo gestor.

     A componente maior do investimento em território espanhol será aplicado em I&D das nove vacinas que a Bial tem actualmente em diferentes fases de desenvolvimento, duas das quais, garantiu Portela, deverão chegar ao mercado entre 2014 e 2015.

     “Prevemos colocar no mercado as nove vacinas nos próximos oito anos”, revelou o CEO da Bial. Tradução comercial: “Chegar ao top-5 mundial até ao final da década”, enfatizou.

     Duas notas adicionais para compreender a dimensão desta ambição: as empresas que operam actualmente nesta área farmacêutica fazem apenas vacinas personalizadas, tal como a Bial Espanha (avia 220 mil “frasquinhos” por ano para Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Cuba e Venezuela), pelo que a empresa portuguesa é uma das poucas, em todo o mundo, que está neste momento a desenvolver vacinas standardizadas.

     O mercado espanhol gerou 30 dos 140 milhões de euros de vendas da Bial no ano passado, tendo a área da imunoterapia contribuído com cerca de 15% para essa performance. “Com o investimento que estamos a realizar, o nosso objectivo é fazer crescer a dois dígitos anuais a facturação nesta área”, fixou António Portela.

     “Conjuntamente com a asma, a doença do foro alérgico constitui a doença crónica de maior prevalência a nível mundial. Estima-se que 150 milhões de pessoas na Europa sofram de doenças alérgicas, perspectivando-se que a prevalência destas patologias continue a aumentar e que em menos de 15 anos mais de metade da população europeia tenha doença alérgica.”

     Além do reforço da aposta na área do tratamento de alergias, a Bial mantém um investimento médio anual de 40 milhões de euros no desenvolvimento de seis medicamentos de raiz (o primeiro, o antiepiléptico Zebinix, está à venda já em 26 países) e novas soluções terapêuticas, nas áreas dos sistemas nervoso central e cardiovascular.

     A Bial vende medicamentos para cerca de meia centena de países, que geram 40% da sua facturação, emprega mais de 800 pessoas e detém instalações em Itália, na Suíça, em Moçambique, em Angola, na Costa do Marfim e no Panamá, além das de grande dimensão que possui em Portugal e em Espanha.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=538745

Trabalhos Realizados Pelo Nosso Grupo

     Apresentamos aqui mais um trabalho que realizamos nas nossas aulas de Economia sobre Henry Ford e Peter Drucker.

http://www.slideshare.net/LenaMarques1/peter-drucker-e-henry-ford

9 de fevereiro de 2012

Grécia: mais de um milhão sem trabalho

   





  O número de desempregados registados oficialmente na Grécia ultrapassou o milhão em Novembro, o que significa mais de 20 por cento de toda a população activa, indicam dados divulgados esta quinta-feira pelo departamento de estatística helénico.

     Um total de 1,029 milhões de pessoas estavam no desemprego em Novembro, com cerca de 164 mil a perder o posto de trabalho no mês anterior e 405 mil nos 12 meses anteriores a Novembro de 2010, de acordo com os dados oficiais.

     O governo grego decidiu esta quinta-feira despedir cerca de 15 mil funcionários públicos, para cumprir uma meta de 150 mil redução de postos de trabalho no Estado, até 2015.

    Quase metade dos desempregados são jovens
     Quase metade dos gregos até aos 24 anos (48 por cento) estão no desemprego. São os jovens e as mulheres quem mais sofre com a recessão no país, que vai actualmente no quinto ano.

     O sindicatos gregos, que acusam o governo de Atenas de se submeter às exigências da troika da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu, apelaram hoje a uma greve de 48 horas em retaliação contra as medidas de austeridade.

     O novo pacote de austeridade prevê ainda um corte de 22 por cento no salário mínimo e uma redução de 15 por cento nas pensões complementares.

3 de fevereiro de 2012

A globalização





http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/compreendglobaliz.htm

BPI valoriza 2,5% depois de ter apresentado prejuízo histórico

     As acções do banco inverteram a tendência de perdas da abertura e já chegaram a valorizar mais de 2,5%, após ter dado conta do primeiro prejuízo da sua história. Um resultado ditado por uma má decisão de que Fernando Ulrich disse não se orgulhar.



















  Os títulos do Banco BPI valorizam 1,71% para 0,476 euros e já chegaram a subir 2,56% para 0,48 euros.

As acções reagem assim depois de o banco ter sido o primeiro dos três principais bancos portugueses a apresentar os resultados de 2011, ano em que registou prejuízos de 203,9 milhões de euros.

No ano passado, o banco perdeu 338,9 milhões de euros com a sua aposta na dívida grega, que Fernando Ulrich resumiu como “uma má decisão”, em que não tem “nenhum orgulho”.

Obrigações para manter até à maturidade foram desvalorizadas em 50%
Com as imparidades registadas no ano passado, o banco desvalorizou a sua carteira de obrigações gregas para manter no balanço até à maturidade em 50% e a carteira daquelas que estão disponíveis para negociação em 64%.

“Com a informação que tínhamos na altura, não se via o risco que se veio a verificar. Mas ultrapassado este caso, a situação do banco como um todo é muito sólida em capital e liquidez.”

As perdas não recorrentes, que incluem 70,9 milhões de euros que resultam de diferenças actuariais na transferência dos fundos de pensões para a Segurança Social, foram parcialmente compensadas por receitas não recorrentes relativas à recompra de títulos do banco e de contribuições em espécie para os fundos de pensões.

Resultado recorrente dá um lucro de 115,9 milhões de euros
Excluindo o impacto de factores recorrentes, o BPI teve um resultado de 115,9 milhões de euros, que fica 37,3% aquém dos 184,8 milhões de euros de lucros que registou em 2010.

"Em base recorrente", os resultados do BPI não surpreenderam o analista André Rodrigues do Caixa BI, que considera o prejuízo do banco um “facto negativo”. “Positivamente, destacamos mais uma vez a actividade internacional, que voltou a apresentar uma rentabilidade elevada” com um retorno dos capitais próprios de 28,9%.

Ainda no sector da banca, o BES valoriza 1,23% para 1,316 euros e o BCP recua 0,71% para 0,14 euros por acção. Ambos os bancos apresentam resultados negativos, mas enquanto o BPI antecipa um prejuízo de 15 milhões de euros para a instituição liderado por Ricardo Salgado, prevê um prejuízo na ordem dos 500 milhões para o banco liderado por Carlos Santos Ferreira.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=535991

2 de fevereiro de 2012

Crédito será mais difícil em Portugal e na Europa

     Bancos nacionais antecipam maior restritividade na concessão de crédito nos próximos meses. Subidas de "spreads" são para continuar.

     A deterioração das expectativas para a actividade económica e para o mercado imobiliário, associada às restrições de balanço, tem ditado um aumento da restritividade na concessão de crédito pela banca. E a tendência é para que o acesso a financiamento se torne ainda mais difícil em Portugal, mas também nos restantes países da Zona Euro.


Portugal vai conseguir voltar aos mercados financeiros em 2013, garante Vítor Gaspar


     Portugal não vai pedir mais tempo ou dinheiro à troika e vai conseguir voltar aos mercados financeiros em 2013. A garantia foi dada pelo Ministro das Finanças hoje, em Londres, numa palestra na London School of Economics.


     Na presença de cerca de 400 pessoas, entre estudantes, profissionais do sector financeiro e o embaixador de Portugal no Reino Unido, o ministro das Finanças desvalorizou a posição das agências de rating sobre Portugal, e disse que "Portugal já está no bom caminho, mas vai demorar algum tempo até recuperar a credibilidade e confiança internacional".

     Num discurso seguido de questões dos estudantes universitários, Vítor Gaspar fez questão de repetir as palavras do primeiro-ministro, Pedro Passo Coelho: Portugal está no bom caminho.

     O responsável pelas finanças nacionais teve um dia preenchido, na capital britânica: de manhã reuniu-se com jornalistas de dois dos principais jornais económicos do país. Mais tarde, Vítor Gaspar encontrou-se com alguns investidores privados, com quem terá assinado contratos de investimento, e com o presidente da Câmara de Comércio Britânico, que representa mais de duas centenas de empresas do país.

27 de janeiro de 2012

Japão: Bolsa de Tóquio fechou sessão de hoje em ligeira baixa

     A bolsa de Tóquio encerrou a sessão de hoje em baixa, ao perder 8,25 pontos, menos 0,09 por cento, com o índice Nikkei a cotar-se nos 8.841,22 pontos.

     O índice Topix cedeu, por seu turno, 3,48 pontos, ou 0,45 por cento, até aos 761,13 pontos.

     O índice Nikkei reflete a média não ponderada dos 225 valores vedeta da Bolsa de Tóquio, enquanto o indicador Topix agrupa os valores das 1.600 maiores empresas cotadas.

19 de janeiro de 2012

Trabalhos Realizados Pelo Nosso Grupo

     Ficam aqui algumas actividades realizadas nas nossas aulas, para que possa usufruir delas.

Os ciclos económicos, trabalho:
http://www.slideshare.net/lena21cruz/os-ciclos-econmicos-11157259


O crescimento  económico moderno:
http://www.slideshare.net/lena21cruz/o-crescimento-econmico-moderno

Economia




BES dispara mais de 4% e leva bolsa nacional para terreno positivo


    A bolsa nacional está a valorizar 0,22%, depois de ter negociado praticamente inalterada. Os ganhos superiores a 4% do BES ajudam à tendência positiva da bolsa nacional.

     O índice PSI-20 avança 0,22% para 5.418,62 pontos, com sete cotadas a subir, nove a descer e quatro a negociarem inalteradas. Entre as principais praças europeias a tendência também é de ganhos moderados, depois de Espanha e França terem conseguido financiar-se a taxas mais baixas.

     Por cá, a cotada que mais impulsiona é a petrolífera Galp Energia, que avança 1,48% para 12,36 euros por acção, num dia em que o petróleo está a subir nos mercados internacionais. Também a impulsionar está a retalhista Jerónimo Martins, que progride 1,05% para 12,55 euros por acção.

     A bolsa nacional chegou a negociar inalterada durante a manhã, com as perdas das eléctricas anularem os ganhos da petrolífera, da banca e da retalhista Jerónimo Martins.

     No entanto, o BES está agora a subir 4,15% para 1,354 euros por acção e ajuda a impulsionar a bolsa nacional. Já o BCP negoceia inalterado nos 0,138 euros e o Banco BPI aprecia 0,78% para 0,516 euros. O Banif também segue inalterado nos 0,308 euros.

     Os ganhos do sector na banca são hoje animados pela notícia divulgada pelo Commerzbank, que anunciou que no final de 2011 já tinha reforçado os capitais em mais de metade dos 5,3 mil milhões de euros que a autoridade bancária europeia exigiu. O segundo maior banco alemão disse que não irá precisar da ajuda do Estado para cumprir os requisitos de capital.

     Já a EDP perde 1,59% para 2,234 euros por acção e a sua participada para as eólicas, EDP Renováveis, recua 1,14% para 4,32 euros por acção. A REN, que gere a rede eléctrica nacional, perde 0,77% para 2,052 euros por acção.

     A operadora Portugal Telecom também está hoje a contribuir pela positiva, ao avançar 0,68% para 4,148 euros e a recuperar do mínimo de oito anos em que negociou ontem. A Zon Multimédia sobe 0,69% para 2,638 euros, enquanto a Sonaecom perde 0,39% para 1,265 euros.


14 de janeiro de 2012

A Crise







CGTP diz que obrigar trabalhadores a usar dias de férias nas pontes é “uma fraude”

     A possibilidade de as empresas encerrarem durante as “pontes” e contabilizarem obrigatoriamente esses dias como férias dos trabalhadores, uma proposta da UGT que estará a ser estudada pelo Governo, é classificada pela CGTP como “uma fraude”.



<p>Arménio Carlos</p>





     Arménio Carlos, dirigente da CGTP, lamenta que o Governo mostre abertura para deixar cair o aumento do horário de trabalho e admita compensar isso com a redução das férias e dos feriados.

     A proposta da UGT, como noticiaram o Jornal de Negócios e o Diário Económico, passa por permitir que as empresas encerrem nos dias de ponte descontando nas férias dos trabalhadores. A medida poderia vigorar num período transitório de forma obrigatória e daí em diante passaria a ser negociada.

     “Não há nenhuma ponte no privado que não resulte de um acordo com os trabalhadores, em troca de um dia de férias ou de um período de compensação num outro dia”, realça.

      Mas, alerta Arménio Carlos, “se é obrigatório, trata-se de uma cedência e permite que as empresas encerrem quando bem entendem”.

     “É uma fraude e uma alternativa ao aumento do horário de trabalho que continua a apostar na redução dos custos salariais”, disse.

     Também a coordenadora da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, Ana Avoila, disse hoje à Lusa que nenhum sindicato que defenda os interesses dos trabalhadores da administração pública pode aceitar a meia hora a mais de trabalho nem a troca desta medida por outras alternativas.

     Já as confederações patronais não dizem se aceitam tal medida. A proposta da UGT é uma das que está em cima da mesa nas discussões em torno de um acordo para a competitividade e o emprego, cuja reunião decisiva se realiza na próxima segunda-feira.

     À TSF, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) garantiu que essa é uma matéria que está em avaliação nas reuniões bilaterais, mas que “são probabilidades tal como outras que venham a surgir. Para esta tarde a CIP marcou uma conferência de imprensa.

      A proposta da UGT surge no âmbito de um conjunto de sugestões que a central tem feito ao Governo e às confederações patronais para mostrar que está empenhada em assinar um acordo na concertação social, desde que o Governo deixe cair o aumento do horário em meia hora.

     Ontem, em conferência de imprensa, o líder da central, João Proença, avisou que a UGT chegou ao limite e diz que se não houver acordo a culpa é do Governo e dos patrões.

     A UGT rejeitou assinar qualquer acordo em sede de concertação social que contemple o aumento do horário de trabalho em meia hora, mas aceitou discutir a questão dos feriados, férias e pontes, segundo o secretário-geral, João Proença.


13 de janeiro de 2012

MERCOSUL

foi-nos proposto a elaboração de um trabalho sobre a MERCOSUL , pelo que decidimos publicar este trabalho que realizamos no nosso blog para que possam ter acesso a estas informações.

MERCOSUL
http://www.slideshare.net/lena21cruz/mercosul-11020271

O GATT e a OMC

foi-nos proposto a elaboração de um trabalho sobre a Organização Mundial do Comércio e , pelo que decidimos publicar estes trabalhos que realizamos no nosso blog para que possam ter acesso a estas informações.

OMC
http://www.slideshare.net/lena21cruz/organizao-mundial-do-comrcio-11020065

GATT
http://www.slideshare.net/lena21cruz/acordo-geral-de-tarifas-e-comrcio-11019676

2 de janeiro de 2012

Cavaco quer consolidação orçamental sem recurso a mais medidas extraordinárias

     A promulgação da transferência do fundo de pensões da banca para a Segurança Social assenta no pressuposto que a redução do défice vai ser atingida no futuro com recurso a medidas correntes e reformas estruturais, avisa Cavaco Silva.


     A Presidência da República publicou hoje uma nota a justificar a decisão de Cavaco Silva promulgar a transferência do fundo de pensões da banca para a Segurança Social.
     Tal como já era público, a promulgação ocorreu a 31 de Dezembro, a tempo da medida ser considerada para a redução do défice de 2011 para um valor inferior aos 5,9% acordados pelo Governo com as entidades internacionais.
     Esta operação irá mesmo permitir que o défice de 2011 fique abaixo dos 4%, embora não tenha reflexos positivos nas contas públicas deste ano.
     Cavaco Silva lembra que a operação foi “considerada pelo Governo como absolutamente indispensável para cumprir o objectivo do défice do sector público administrativo de 5,9% do PIB” e “não contribui para a sustentabilidade das finanças públicas”, fazendo questão de assinalar que só promulgou a transferência devido à garantia que medidas extraordinárias já não serão utilizadas para cumprir a meta orçamental deste ano: 4,5%.
     “A decisão de promulgação assenta no pressuposto de que os objectivos orçamentais serão alcançados no futuro através de medidas correntes e reformas estruturais, por forma a que a consolidação das contas públicas não fique dependente da adopção de medidas desta natureza, cujo carácter excepcional e irrepetível, salientado na Assembleia da República pelo Ministro de Estado e das Finanças, foi devidamente registado pelo Presidente da República”, refere a nota.
     Acrescenta ainda que a “Presidência da República foi informada de que a operação em questão foi objecto de um conjunto rigoroso de análises destinadas a validar a sua neutralidade, verificadas pelos supervisores financeiros, incluindo o Banco de Portugal e o Instituto de Seguros de Portugal, bem como pelas autoridades estatísticas nacionais e comunitárias”.
     No âmbito do compromisso com a troika, o Governo também já fez saber que em 2012 não poderá recorrer a medidas extraordinárias para cumprir a meta do défice. Sem ter em conta esta operação com os fundos de pensões da banca, o défice de 2011 teria ficado em cerca de 7,5%, pelo que a consolidação de 2012 será na ordem dos 3 pontos percentuais.


Bolsa de Lisboa estreia 2012 em terreno positivo

     Nesta semana, os investidores centram atenções nos indicadores qualitativos ISM Indústria e Serviços norte-americanos.

     Quase todas principais bolsas europeias abriram esta segunda-feira em terreno misto, com os principais índices a variar entre uma descida de 0,06 por cento e uma subida de 0,41 por cento em Lisboa.

     No início do ano, o EuroStoxx 50, índice de bolsa composto por ações da Zona Euro, começou o dia a subir 0,22 por cento, para 2,315,75 pontos. Frankfurt e Milão cresciam ambas 0,03 por cento, enquanto Lisboa subia 0,41 por cento.

     Nesta semana, os investidores centram atenções nos indicadores qualitativos ISM Indústria e Serviços norte-americanos, esperando também pela divulgação, na sexta-feira, do relatório de emprego de dezembro nos Estados Unidos, sendo antecipada a criação de 150 mil empregos.

     Já na Europa serão revelados os valores finais dos PMI de Dezembro, não sendo esperadas alterações face aos dados preliminares.